Mais de 520 apoiantes do ex-Presidente Morsi condenados à morte
24 mar, 2014
Violência política agravou-se após o derrube do governante em Julho do ano passado.
O Tribunal Penal de Minia, no Cairo, condenou à morte 529 simpatizantes do antigo Presidente egípcio, Mohamed Morsi, deposto pelo exército no Verão passado. As acusações incluem violência, incitamento ao homicídio, assalto a uma esquadra de polícia e ataques a pessoas e propriedade privada.
Apenas 123 dos acusados da Irmandade Muçulmana estavam presentes quando foi proferida a sentença nesta segunda-feira. Os restantes tinham sido libertados, saído sob fiança ou encontram-se a monte. Do total, 16 foram absolvidos.
Os condenados ainda podem recorrer da sentença.
A violência política agravou-se no Egipto após o derrube do presidente Mohammed Morsi em Julho do ano passado. As forças de segurança mataram centenas de membros da Irmandade Muçulmana em confrontos de rua e detiveram milhares de outros.
O governo decretou que considera a Irmandade é “um grupo terrorista”, mas o grupo afirma ser um movimento pacífico.
A situação no Egipto tem estado instável desde a “Primavera Árabe”. O Presidente Hosni Mubarak apresentou sua renúncia ao cargo após 18 dias de protesto.