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Papa pergunta a catequistas se querem ser “estátuas encarquilhadas”

27 set, 2013

O Santo Padre repetiu o que já disse várias vezes sobre a necessidade dos cristãos irem até às periferias e encorajou os catequistas a terem coragem, pois Deus já lá se encontra.

Papa pergunta a catequistas se querem ser “estátuas encarquilhadas”
Ser catequista não é só dar catequese, mas envolve a vida toda, exige amor. Francisco recordou aos 1.600 catequistas reunidos no Vaticano que primeiro é preciso familiaridade com Cristo na oração e depois, sair de si para ir ao encontro dos outros, sem medo nem cobardia.
Ser catequista não é só dar catequese, mas envolve a vida toda, exige amor. Francisco recordou aos 1.600 catequistas reunidos no Vaticano que primeiro é preciso familiaridade com Cristo na oração e depois, sair de si para ir ao encontro dos outros, sem medo nem cobardia.

“Não tenham medo de sair. Se um catequista se deixa tomar pelo medo, é um cobarde! Se um catequista está sossegado, acaba por ficar uma estátua de museu, e já temos muitas! Nada de estátuas de museu!”, insistiu.

O Papa repetiu o que já disse várias vezes sobre a necessidade dos cristãos irem até às periferias e encorajou os catequistas a terem coragem, pois Deus já lá se encontra.

“Jesus nunca diz ‘vai e estás por tua conta’. Ele diz ‘vai e Eu estarei sempre convosco’. É por isso que nunca devemos ter medo.”

“Se um catequista é rígido, torna-se encarquilhados e estéril. Pergunto-vos: algum de vós quer ser cobarde, estátua de museu ou estéril? Não? Ainda bem!”, afirmou ainda.

O congresso internacional dos catequistas, em que participa uma delegação de mais de 30 portugueses, encerra domingo de manhã, com uma missa presidida pelo Papa Francisco.