Fátima Almeida, da LOC/MTC elogia o papel do Papa Francisco na defesa dos pobres.
“Sociedade justa e sustentável, com trabalho para todos”. Esta é a ideia central das linhas de orientação para o próximo triénio que a Liga Operária Católica / Movimento dos Trabalhadores Cristãos irá debater durante o próximo fim-de-semana, em Alfragide.
A coordenadora nacional da Organização, Fátima Almeida, admite que a organização apoie a greve geral convocada pela CGTP e UGT para o dia 27 de Junho.
Em entrevista à Renascença, Fátima Almeida começa por expressar a preocupação do movimento para com os níveis de desemprego e o empobrecimento da população.
“Estes últimos dois anos temos feito algumas denúncias, sido eco de algumas preocupações e angústias vividas no mundo do trabalho. A questão do desemprego e a desvalorização do trabalho, bem como a destruição de milhares e milhares de postos de trabalho, que têm contribuído para o empobrecimento geral da população, hoje visível a todos os níveis”, afirma.
“Se há dois ou três anos já falávamos do empobrecimento pelos níveis de desemprego que se registavam, hoje a situação é dramática”, insiste.
A LOC/MTC sublinha ainda o exemplo que tem sido o Papa Francisco desde a sua eleição, nomeadamente pelo facto de falar insistentemente das dificuldades por que passam os pobres: “Para nós é uma grande alegria e um grande estímulo. Toda esta mensagem que passa através do Papa Francisco é um estímulo enorme ao nosso trabalho.”
Durante este congresso que começa no sábado será ainda eleita uma nova direcção para a LOC/MTC.