Papa propõe adoração eucarística em simultâneo em todo o mundo
29 mai, 2013 • Ecclesia
Proposta de oração do Papa Francisco para o próximo domingo centra-se na necessidade de uma Igreja “vigilante” perante o sofrimento humano.
O presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização apresentou hoje, no Vaticano, a jornada mundial de adoração eucarística que o Papa Francisco propôs às comunidades católicas para domingo, dia em que na maior parte do mundo católico se comemora o Corpo de Deus, que calha na quinta-feira anterior.
Em declarações publicadas pela sala de imprensa da Santa Sé, monsenhor Rino Fisichella destacou o carácter “histórico” da iniciativa e a “adesão massiva” que ela está a merecer, da parte das “conferências episcopais, paróquias e congregações religiosas” de todos os continentes.
A partir das 17h00 (menos uma em Lisboa), o Papa vai presidir a uma adoração eucarística na Basílica de São Pedro, sob o lema: “Um só Senhor, uma só fé”, precisamente para reforçar o sentido de comunhão e unidade que o evento pretende transmitir.
Entre as intenções de Francisco para esta jornada de oração, integrada no calendário do Ano da Fé, estão aqueles que nos mais diversos locais do mundo são vítimas da guerra, do tráfico de seres humanos, da droga e do trabalho escravo”.
A Santa Sé recorda sobretudo o sofrimento das crianças e das mulheres e faz votos para que “o seu grito silencioso de ajuda encontre uma Igreja vigilante”.
As comunidades católicas são convidadas também a ter presente nas suas orações “todos os que enfrentam situações de precariedade económica, principalmente os desempregados, os idosos, os imigrantes, os que não têm um lugar para viver, os presos e aqueles que caíram na marginalidade”.
Segundo Rino Fisichella, Francisco desafia todas as dioceses “a rezarem pela Igreja”, para que seja “cada vez mais obediente à escuta da Palavra de Deus, mais bonita, sem mancha, santa e imaculada”.
“Que a oração da Igreja e a sua proximidade dê a todos consolação e ajuda na esperança, e força e audácia na defesa da dignidade humana”, exortou o presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização.