27 nov, 2014
O primeiro-ministro diz que o desemprego tem estado a baixar em Portugal e acrescenta que "temos hoje menos precariedade".
Pedro Passos Coelho aproveita para criticar o Governo anterior ao lembrar que “o modelo económico que era prosseguido em Portugal antes da crise era gerador de desemprego".
Em entrevista à RTP, Passos Coelho reconheceu que o desemprego continua a ser "o maior drama que temos no país", mas lembra que foi alterado o paradigma.
"Portugal tem sido bem sucedido neste esforço dos últimos anos e está a crescer", acrescenta o primeiro-ministro.
Passos reconhece que "o que temos para fazer é ainda muito relevante" mas, apesar de não ser "um optimista, não está pessimista sobre o futuro do país.
O primeiro-ministro reafirma que o objectivo do seu Governo é ter menos de 3% de défice em 2015. Passos Coelho mantém as previsões apresentadas no Orçamento do Estado (2.7%) e acredita que vai cumprira meta, mas admite que, "se for necessário, claro, que ajustaremos a estratégia orçamental".
O governante não se quis alongar, mas sempre foi dizendo que "aumentar impostos ou cortar mais na despesa são as duas únicas alternativas, não é verdade?”.
Na televisão pública, Pedro Passos Coelho reconheceu que "temos uma carga fiscal muito elevada" e que "para baixar os impostos, como devemos, temos que reduzir a nossa despesa". "Se tivéssemos essa margem com certeza que o faríamos".
Sobre as eleições legislativas do próximo ano, Passos Coelho não desfez o tabu em relação a uma coligação PSD-CDS. Remeteu uma decisão para mais tarde, mas salientou que durante estes anos de governação os dois partidos superaram problemas internos e criaram “um cimento”.
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