10 fev, 2014
O primeiro-ministro contratou uma empresa de “outsourcing” para atender telefones em São Bento, a sua residência oficial. A notícia é avançada esta segunda-feira pelo jornal “i” e confirmada à Renascença pelo gabinete de Pedro Passos Coelho.
No esclarecimento, o gabinete do primeiro-ministro sublinha que se trata de uma renovação de contrato com a empresa "We Promote", uma vez que o contrato já existia no anterior governo e foi feito pela secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros.
Acrescenta que, em 2012, a gestão do contrato passou para a alçada do gabinete do primeiro-ministro, altura em que foi revisto, reduzindo de três para uma pessoa.
A mesma nota refere que o contrato não é de 25 mil euros por ano, como avança o jornal, mas de 12.500 euros por ano – é anual, mas com possibilidade de renovação por mais um ano, o que dá um montante acumulado de 25 mil euros.
Segundo o jornal “i”, o contrato foi assinado a 6 de Dezembro, mas só publicado a 5 de Fevereiro. É justificado pela ausência de recursos próprios, apesar de o gabinete de Passos Coelho dispor de 10 secretárias e 21 administrativos na residência oficial.
[Notícia actualizada às 12h12, com novos esclarecimentos de São Bento]