26 dez, 2011 • Domingos Pinto
A insegurança e o fundamentalismo religioso são crescentes na Nigéria, disse à Renascença um missionário natural do sul do país e que está em Portugal a trabalhar.
Vinte e quatro horas depois dos cinco atentados contra igrejas cristãs no dia de Natal, que fizeram 40 mortos, o padre Paulinos Anyabuuoke explica que o Governo nigeriano não consegue travar o aparecimento de novos grupos fundamentalistas.
“Não estou ver segurança suficiente para acabar com este problema. A possibilidade deste problema se repetir vai aumentar. Tudo o que o Governo está a fazer não está a dar frutos”, considera o padre Paulinos Anyabuuoke.
Este missionário do Espírito Santo explica que o grupo radical islâmico Boko Haram, que reivindicou o atentado deste domingo, pretende acabar com a educação Ocidental e impor, à força, um Estado muçulmano.
Em entrevista à Renascença, o padre Paulinos, que trabalha na paróquia de São Brás de Alportel, no Algarve, diz temer novos atentados como o que este domingo matou 40 pessoas que saíam da missa de Natal.