A União Europeia compromete-se a recorrer a todos os instrumentos relevantes para combater o autodenominado
Estado Islâmico.
A mensagem foi transmitida no decurso do Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros, em Bruxelas, onde esteve o Ministro Rui Machete, e fez-se acompanhar de uma condenação aos actos bárbaros praticados pelos terroristas do ISIS.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros consideram o Estado Islâmico uma ameaça clara para a segurança internacional e para a Europa, condenam ainda os ataques, assassinatos, atrocidades e abusos dos direitos humanos, cometidos por este e por outros grupos terroristas.
A condenação por parte dos Ministros dos Negócios Estrangeiros surge dias depois de o Parlamento Europeu ter aprovado uma moção não vinculativa de apoio aos grupos que lutam contra o Estado Islâmico no terreno, incluindo as milícias compostas por cristãos de etnia Assíria, que vivem sob ameaça directa do Estado Islâmico, e as forças armadas curdas.
Apesar de não vinculativa, a aprovação da medida foi recebida com agrado por estes grupos uma vez que reconhece estar em causa uma tentativa de genocídio do povo assírio e de outras minorias étnicas e religiosas, como os yezidi.