11 nov, 2011 • Celso Paiva Sol
A Procuradoria-Geral da República (PGR) não vai abrir qualquer inquérito às declarações de Otelo Saraiva de Carvalho, a não ser que factos posteriores o justifiquem.
É deste modo que o gabinete de Pinto Monteiro responde à pergunta que a Renascença lhe dirigiu, na sequência do apelo a um golpe de Estado feito por Otelo, em declarações à agência Lusa.
A posição da PGR deixa entender que Otelo Saraiva de Carvalho, o principal operacional do 25 de Abril, hoje coronel na reserva, só será alvo de um inquérito se o seu apelo vier a ter consequências práticas.
Otelo Saraiva de Carvalho disse, em entrevista à Lusa, ser contra manifestações de militares, mas defendeu que, se forem ultrapassados os limites, com perda de mais direitos, a resposta da classe pode ser um golpe militar, que será até mais fácil de executar que o de há 37 anos.