Os representantes do Governo e dos parceiros sociais reúnem-se esta quarta-feira para discutir o aumento do salário mínimo nacional, no âmbito de um grupo de trabalho específico para este tema, criado na Concertação Social.
O aumento do salário mínimo nacional não fazia parte da ordem de trabalhos da última reunião de Concertação Social, que se realizou no dia 9, mas as duas centrais sindicais colocaram o assunto à discussão para reafirmar as suas reivindicações.
A CGTP considerou que "estão reunidas todas as condições económicas e sociais para que a actualização do salário mínimo tenha efeitos imediatos, pelo que não há razões nem desculpas para novos protelamentos".
A central sindical defende uma proposta de evolução progressiva do salário mínimo até ao início de 2016, de modo a fixar esta remuneração nos 540 euros em Janeiro de 2015 e nos 600 euros, um ano depois.
A UGT diz que esta é uma questão prioritária e reivindica um salário mínimo de 500 euros retroactivo a 1 de Julho. Para Janeiro de 2015 o valor proposto é de 510 euros.
O Governo já se mostrou disponível para apoiar um aumento, mas mais modesto, e a CIP também
admite um aumento para 500 euros ainda este ano. Já a Confederação do Comércio só aceita mexer nos salários em 2015.
Actualmente, o salário mínimo é de 485 euros.
[Notícia actualizada às 10h15]