O líder do CDS foi ao externato de Penafirme, em Torres Vedras, ouvir as exigências de duas alunas: Carolina, presidente da associação de estudantes, quer uma política com acção, e Catarina sabe gerir a sua mesada muito melhor do que este Governo gere o Orçamento.
Foi destes alunos que partiu o convite para Paulo Portas ir ao externato de Penafirme, uma escola com contrato de associação, que já esteve no centro das atenções quando um grupo de pais e alunos aproveitou um almoço de campanha de José Sócrates, esta semana, para protestar contra os cortes nas transferências do Estado.
Um desses pais era Luís Marinho, que entrou para o CDS no congresso de Março e que hoje, no auditório da escola, foi o porta-voz do pais que não querem que o externato seja uma escola igual às outras e não querem ver a Parque Escola, empresa criada pelo Estado para gerir as escolas públicas, entrar neste externato.
Paulo Portas, por seu lado, defendeu a liberdade e autonomia das escolas com contrato de associação e reafirmou o compromisso do seu partido com estas escolas, que, segundo o líder centrista, têm melhores resultados com menos custos.
O líder do CDS defendeu que a inclusão desta escola na sua agenda de campanha foi uma questão de coerência e não quis responder às acusações de que foi o CDS a organizar o protesto no almoço socialista.
Foi assim a visita de Paulo Portas a uma escola que já entrou na campanha do PS e que na próxima hora será visitada pelo Movimento Esperança Portugal (MEP).