24 mai, 2013
Não dá para medir em euros nem para apresentar em folhas Excel, mas a cultura é o bem mais valioso que um país tem para exportar, defende Pinto Balsemão.
“É útil recordar que não existe bem mais precioso e valioso para exportar do que a nossa cultura”, declarou o presidente do grupo Impresa, esta quinta-feira, em Lisboa, entrega do Prémio Pessoa 2012.
Numa cerimónia onde marcou presença o Presidente da República Cavaco Silva, Pinto Balsemão falou da cultura como veículo de afirmação de um país.
“Será difícil conseguir medir os seus efeitos em termos de euros ou sujeitá-la a modelos em folhas Excel, mas é sem dúvida o melhor que temos para oferecer ao mundo e para nos afirmarmos como nação, em tempo de redução crescente da soberania política dos Estados”, salientou o antigo primeiro-ministro e líder do PSD.
Pinto Balsemão falava durante uma intervenção na entrega do Prémio Pessoa 2012 a Richard Zenith, um norte-americano que tem dedicado grande parte da sua carreira à tradução de Fernando Pessoa para inglês.