Inês de Sousa Real recorreu ao Twitter para escrever que "o PAN tinha razão quando desde 2020 disse (e propôs) que toda e qualquer injeção de dinheiro público teria de ser acompanhada de contrapartidas de gestão empresarial, que revisse as políticas contratuais e salariais".
Após dias de muito ruído, trocas de acusações e até ameaças de processos no Tribunal Constitucional, o número chegou: o PAN tem 1.500 filiados com as quotas em dia. Manifesto que pede eleições tem 170 assinaturas das 300 necessárias. Em declarações à Renascença, Nélson Silva, ex-deputado do PAN, admite estar a ponderar avançar com uma candidatura à liderança do partido.
Na semana passada, foi divulgado um manifesto que pede a convocação de um Congresso eletivo no PAN, num prazo máximo de cinco meses. Nas legislativas de 30 de janeiro, o PAN obteve 1,64% dos votos e passou de quatro deputados para apenas um eleito - Inês Sousa Real.
Deputada explica que “a direção optou por convocar a auscultação de todos os filiados”, referindo que a opção entre um Congresso eletivo ou para alteração de estatutos teria de ser decidida pelos militantes.
Numa reunião em que se debateram as responsabilidades pela perda de mandatos, Inês de Sousa Real afirmou que houve “múltiplos fatores” que concorreram para o resultado do PAN.