Uma doente oncológica, em fase avançada da doença, esteve seis horas à espera de uma ambulância que a levasse do Hospital de Faro para casa. A doente, de 73 anos, que já não consegue andar, já tinha esperado mais de uma hora por uma ambulância que a transportasse de casa para o hospital. Tudo pela falta de macas no hospital, diz a família.
A decisão acontece na sequência de uma denúncia avançada por uma jovem médica que estava no início da especialidade. Renascença apurou que os cirurgiões suspensos preventivamente tencionam apresentar uma providência cautelar.
O Ministério Público também instaurou um processo para averiguar as denúncias feitas por Diana Pereira e a Ordem dos Médicos anunciou a criação de uma comissão técnico-científica de peritos, médicos independentes, para avaliar os casos reportados.
A decisão foi tomada após uma reunião da Ordem dos Médicos com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Em causa estão 11 alegados casos de más práticas ou negligência.