"Os próximos tempos anunciam-se de grande dificuldade para esta unidade local de saúde", acrescentou Carlos Cortes, dando como exemplo o facto de "dois terços dos [65] médicos de família [da ULSBA] terem mais de 60 anos".
Esta segunda-feira, a população de Serpa regressa às ruas em defesa do Hospital de S. Paulo e para pedir a sua reversão para o Serviço Nacional de Saúde.
A falta de condições no hospital de Beja, levou à demissão de uma dúzia de chefes de equipa de Medicina Interna da Urgência. Estão em funções, mas demissionários. Atentos, os bejenses continuam apreensivos.
Face à previsão de pico da pandemia, o “próximo mês será crucial para reorganização dos serviços”, diz o responsável da Ordem dos Médicos no Sul. “Na região de Beja, como de Portalegre ou de Setúbal, não há alternativas” e não tem sido possível fazer contratações repentinas, acrescenta.