hospital d. estefânia

Diretor do serviço avança que há mais crianças que estão a ir às urgências e apela aos pais para que recorram aos centros de saúde ou hospitais da residência nos casos menos urgentes.

Nos próximos dias, só duas urgências pediátricas vão continuar a funcionar à noite na Grande Lisboa: Hospital de Santa Maria e no Hospital Dona Estefânia.

Situação é relatada por João Estrada, diretor da área de Pediatria do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC), que integra o D. Estefânia, o hospital pediátrico com a maior urgência pediátrica do país.

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central está a funcionar sem diretor clínico desde a saída do médico Pedro Soares Branco no início de julho.

Em entrevista à Renascença, Miguel Xavier, da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental, defende modelo e desvaloriza episódio da última madrugada. “Como é habitual neste tipo de processos, é expectável que a entrada em rotina de novos procedimentos demore sempre algum tempo.”

Ainda assim, Manuel Pizarro diz estar confiante de que o novo modelo vai funcionar. As urgências do Hospital D. Estefânia estão, a partir desta semana, sem especialistas em psiquiatria da infância e adolescência entre as 20h e as 8h.

O diretor de Pediatria do Hospital Dona Estefânia alertou hoje para o aumento de casos de saúde mental, criticando o encerramento noturno das urgências de pedopsiquiatria no hospital, que servem a região de Lisboa e todo o sul do país.

"Querem que os pediatras do Hospital Dona Estefânia aprendam numa semana aquilo que os pedopsiquiatras demoram cinco anos a aprender", denuncia diretor do serviço.

Trata-se de uma manifestação rara e grave da covid-19.

Diretor da área pediátrica apela à alteração do algoritmo do SNS 24. "Verde não é cor para vir a um hospital", afirma Cordeiro Ferreira.