“Temos de atuar na questão da referenciação dos doentes para os serviços de urgência e aqui refiro-me muito à questão dos [casos em que são atribuídas pulseiras] azuis e verdes", explicou Fernando Araújo.
João Varandas Fernandes mostra-se preocupado com a possível falta de profissionais para acudir ao aumento de afluência às urgências do hospital, devido ao encerramento de outras urgências e unidades de internamento.
A doença, considerada rara, foi recentemente diagnosticada em dez casos em Portugal, dos quais dois já resultaram em morte. A síndrome afeta sobretudo homens a partir dos 50 anos e alguns dos sintomas contemplam febre, anemia, fadiga extrema, lesões na pele e articulações e, em casos mais graves, perda de mobilidade.
Novo regime reduz para 75% valor relativo a horas nas urgências diurnas e internas dos hospitais, mas mantém montantes para serviços e períodos mais carenciados.
Estudo realizado no Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa, revela que um em cada cinco doentes continuam internados mesmo depois de receberem alta hospitalar. Nestes casos, a sua permanência no hospital já não é clinicamente justificável, mas revela-se socialmente necessária.
Estudo acompanhou uma das enfermarias do Hospital de Santo António dos Capuchos durante dois anos e revela que 20% dos doentes são internados sem razões clínicas que o justifiquem.