Preocupados com a segurança nas prisões e com promessas de novas admissões e de um sistema de avaliação mais justo, os sindicatos da guarda prisional esperam que 2023 não seja um ano de luta, mas preparam-se para a possibilidade.
Pré-aviso de greve no estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa, que teve início no dia 19 de dezembro e deveria terminar hoje, foi renovado até 31 de janeiro.
Segundo a associação sindical, a declaração da ministra, de que “tem sido dado ênfase à retribuição dos guardas prisionais”, deve ser lida em sentido negativo.
Guardas prisionais estiveram em greve desde dia 13 a todo o serviço entre as 10h00 e as 17h00 de cada dia, com uma adesão a rondar os 100%. Sexta-feira começa outra paralisação, mas às horas extraordinárias.
Padre João Torres, coordenador da Pastoral Penitenciária da Arquidiocese de Braga e dinamizador do Presépio Vivo de Priscos, diz que "não existe uma política séria de reabilitação social" em Portugal, e que isso reflete-se na política de indultos que são concedidos na época de Natal.
Padre João Torres, coordenador da Pastoral Penitenciária da Arquidiocese de Braga e dinamizador do Presépio Vivo de Priscos, diz que "não existe uma política séria de reabilitação social" em Portugal, e que isso reflete-se na política de indultos que são concedidos na época de Natal.
Da Função Pública ao setor da Saúde, passando pelos transportes e educação as próximas semanas vão ficar marcadas por várias greves, numa altura em que no Parlamento decorrem a discussão e as votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2023.