A 29 de março, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional exigiu uma reunião com a nova ministra da Justiça, Rita Júdice, até ao final de abril, considerando ser urgente discutir a atual situação dos serviços prisionais.
Esta semana ocorreram dois casos de agressões em cadeias, mas desde o início de 2024 já estão contabilizados 12 ataques de presos a guardas prisionais. Este número é quase metade do total de casos do ano passado. O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) fala de sentimento de revolta e cita Salgueiro Maia para dizer “às vezes é preciso desobedecer”.
A greve às diligências no EPL, que afeta todas as saídas para o exterior da prisão, começa a partir da meia-noite e vai prolongar-se, segundo o SNCGP, até abril.
Os guardas prisionais têm marcado presença nos protestos das forças de segurança, motivados sobretudo pela atribuição de um subsídio de missão à PJ que deixou de fora a guarda prisional, a PSP e a GNR.
A greve às diligências dura até 9 de março. "Valorização e dignificação dos profissionais" e "reestruturação de suplementos remuneratórios" são algumas das reivindicações.