Xavier Barreto reconhece que o caso da Maternidade Alfredo da Costa, relatado pela Renascença, "não é novidade" e ocorre um pouco por todo o país. No entanto, o fenómeno é mais frequente na região de Lisboa. Nesses casos, "devem ser faturados esses cuidados de saúde, nomeadamente através das embaixadas dos países de origem".
Direção Executiva do SNS alude a "casos pontuais. Dos 4.140 partos realizados, menos de 1,5% foram encaminhados para unidades convencionadas com o SNS sempre que esteve preenchida a capacidade instalada na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela que tem tido maior dificuldade em dar resposta à falta de médicos.
De acordo com a autoridade de Saúde, todas as grávidas encontraram resposta, nomeadamente nos hospitais São Francisco Xavier, de Vila Franca de Xira, Leiria, Abrantes e Barreiro.
"Aborto é a única opção que o Estado oferece", diz a Federação Portuguesa pela Vida, que fala em dificuldades crescentes para quem quer ser mãe. Instituição vai lançar um manifesto e quer ouvir os partidos sobre a "cultura de morte" em que o país caiu.
Fonte da MAC disse à Renascença que não há vagas disponíveis no bloco de partos. De acordo com a Direção Executiva do SNS, o INEM tem encontrado alternativas para reencaminhar as grávidas.