Ana Paula Martins acredita que se possam fazer até 500 partos neste período. O Presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada elogia acordo entre Estado e privados e social.
Colégio de Ginecologia/Obstetrícia da Ordem dos Médicos alerta que esta orientação apresenta pontos “relacionados com a definição de responsabilidades que poderão ser passíveis de comprometer gravemente a dinâmica das atuais equipas de profissionais médicos e de enfermagem”.
Em causa está uma orientação da DGS sobre cuidados de saúde durante o trabalho de parto, que prevê que o internamento hospitalar, nas situações de baixo risco, "pode ser realizado por um médico de obstetrícia e ginecologia ou por um enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica (EEESMO)".
Presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia diz compreender alerta da comissão executiva do SNS, que admite a ocorrência de mais casos como o da mulher de Lisboa que, no domingo passado, só conseguiu ter o bebé em Setúbal, por falta de vaga em vários hospitais da área de residência.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, alertou que os novos dados "revelam a necessidade urgente de garantir que toda a mulher e menina tenham acesso a serviços críticos de saúde antes, durante e após o parto, e que possam exercer completamente seus direitos reprodutivos".