O presidente do Governo da Madeira e líder do PSD regional, Miguel Albuquerque, reafirmou hoje que não haverá congresso extraordinário nem eleições internas no partido, apesar de não ser possível realizar as legislativas antecipadas no início de março.
A realização de eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira, caso seja essa a solução escolhida pelo Presidente da República para a demissão do executivo de Miguel Albuquerque, não poderá ocorrer antes de 16 de março, segundo os prazos legais.
CDS Madeira disponível para entendimentos com PS. Conselho de Estado reúne-se a 17 de janeiro na sequência da aprovação da moção de censura que levou à queda do governo de Miguel Albuquerque, na Madeira.
Até agora todos os partidos da Madeira pedem a realização de eleições antecipadas na região. A data de 9 de março é apontada como a mais adequada, sendo que a campanha eleitoral iria decorrer em pleno Carnaval.
O Presidente da República está a ouvir os partidos com assento parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira na sequência da aprovação da moção de censura que levou à queda do governo de Miguel Albuquerque.
Guilherme Silva, antigo deputado e conselheiro regional do PSD Madeira, acredita que os órgãos do partido vão rejeitar a realização de um congresso extraordinário e Miguel Albuquerque será novamente candidato, depois de ter sido alvo de uma "moção de censura sem nenhum fundamento".
Defendendo que os madeirenses "não podem mais tolerar" esta postura, Paulo Cafôfo menciona que este domingo Albuquerque voltou a "ameaçar que as obras do novo hospital vão parar em maio, pelo facto de o Orçamento Regional para 2025 não ter sido aprovado".
O líder social-democrata madeirense considerou que "este não é o momento" para uma disputa no partido e referiu também não saber "se há tempo" para a realização de uma reunião magna e eleições internas.
Ireneu Barreto afirmou que todas as forças políticas "pugnaram eleições o mais depressa possível", realçando que a sua tentativa de encontrar uma solução governativa no "quadro da atual legislatura não teve qualquer sucesso".