Ex-adjunto de Galamba justifica queixa-crime "pelo facto de o sr. primeiro-ministro e o sr. ministro das Infraestruturas terem proferido graves juízos falsos" que o visaram.
A noite de 26 de abril nas Infraestruturas ficou fora do relatório da Comissão de Inquérito da TAP para evitar a "contaminação" do documento. Mas o que está no relatório? Leia na íntegra as 181 páginas, 29 conclusões e 13 recomendações
O relatório preliminar da comissão de inquérito à tutela política da gestão da TAP iliba Pedro Nuno Santos, alegando que o ex-ministro das Infraestruturas não conhecia o clausulado do acordo assinado com Alexandra Reis. O documento com 180 páginas ignora a atuação das secretas na recuperação do computador do ex-adjunto de João Galamba e diz ainda que não há interferência na gestão da TAP por parte da tutela.
O relatório recomenda ainda a melhoria dos “processos de classificação de documentos”, isto depois de Frederico Pinheiro ter levado um computador que teria documentos classificados.
Conselho de Fiscalização confirma que Frederico Pinheiro teve uma conversa telefónica com um funcionário do SIS e que "se disponibilizou para lhe entregar voluntariamente o computador", mas assinala que o SIS "não usou meios que lhe estivessem vedados".
A ideia foi defendida pelo ex-diretor da PJ Santos Cabral, em entrevista à Renascença e ao Público. A lei parece acolher esta visão. Saiba quais são as competências deste organismo e quem o tutela.
O antigo diretor nacional da Polícia Judiciária e ex-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça critica os Serviços de Informações de Segurança (SIS) por terem atuado no caso Galamba e considera que a Polícia Judiciária (PJ) foi "a única entidade que atuou corretamente".
O antigo diretor nacional da Polícia Judiciária e ex-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça critica os Serviços de Informações de Segurança (SIS) por terem atuado no caso Galamba e considera que a Polícia Judiciária (PJ) foi "a única entidade que atuou corretamente".
O antigo diretor nacional da Polícia Judiciária e ex-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça critica os Serviços de Informações de Segurança (SIS) por terem atuado no caso Galamba e considera que a Polícia Judiciária (PJ) foi "a única entidade que atuou corretamente".
António Mendonça Mendes é ouvido, esta terça-feira, na comissão de assuntos institucionais. João Paulo Batalha, da Frente Cívica, identifica um comportamento padrão na comissão de inquérito: os subordinados sacrificam-se pelos superiores hierárquicos.
Esta terça-feira será ouvido também o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. A questão do SIS dominará a audição.
Presidente da República confirma que falou com o primeiro-ministro, a 29 de abril, sobre a intervenção das secretas para recuperar computador levado do Ministério das Infraestruturas.