Diversos militantes, em todo o país, falam num partido desgastado e adormecido, fruto das sucessivas eleições internas. No entanto, Pedro Ferreira espera que isso não se reflita na afluência. “Estou convencido que as eleições terão a afluência normal”, afirma.
É à distrital do Porto, um dos bastiões social-democratas, que pertencem algumas das maiores figuras do partido. Nas últimas diretas, em dezembro de 2021, os dois candidatos votaram nesta sede. “Paulo Rangel e Rui Rio votaram na mesma mesa”, lembra Pedro Ferreira.
As tarefas dividem-se entre imprimir boletins de voto, montar urnas, e remodelar as divisões para torná-las em secções de voto. No Porto vão estar montadas três mesas. É fim de semana para a maioria da população, não para Pedro Ferreira.
“Eu costumo dizer que, no partido, o fim de semana é a meio da semana. Para aí à terça ou à quarta”, suspira este funcionário da sede do Porto, enquanto se ri.
Mas isso não é um mal em si mesmo. Pedro Ferreira fala em fins de semana de “alguma emoção e de muita aventura”, entre a satisfação de ver o ato eleitoral a decorrer e a tensão de assegurar que ele corre bem.