“Nunca tive qualquer pressão de qualquer lado nas minhas intervenções”, começa por dizer. “E eu sou bastante crítico em relação às políticas sociais. Todos sabem que sou bastante interventivo”, acrescenta.
No entanto, adverte que “Macau é muito diferente de Hong Kong”. “É uma comunidade muito pequena, restrita, onde convivem várias religiões, mas onde todos se dão bem”, explica. Em relação às manifestações, assegura que acabaram por causa da pandemia.
Mas voltarão após se ultrapassar a Covid-19? “Isso depende da vontade das pessoas”, afirma, sem dizer que pessoas são essas.
“Nunca tive qualquer pressão de qualquer lado nas minhas intervenções (...) E eu sou bastante crítico em relação às políticas sociais”, José Pereira Coutinho, deputado da Assembleia Legislativa.
Ainda assim relativiza a importância da realização das mesmas. “O mais importante é resolver os problemas dos cidadãos, como as questões de habitação, as questões de aposentação e de segurança social”, enumera, garantindo que estes são os pontos fundamentais para a vida dos portugueses na cidade.
“Isto é muito mais importante do que as próprias vigílias, porque, como sabe, as vigílias são temas que extravasam os limites geográficos de Macau. Eu como deputado, fui eleito pelos cidadãos de Macau, e nunca encontrei uma pessoa que me dissesse que eu tinha de fazer uma vigília”, remata.