O terrorismo, a crise climática e a inflação são ameaças à democracia, se não for encontrada uma solução, defende autor de “A Era do Vazio” em entrevista à Renascença.
Neste episódio de "O Melhor de Portugal" recebemos uma pessoa Doutorada... Em felicidade! Nasceu em Angola, viveu no Brasil, estudou em Lisboa e Sevilha. Jogou no Sporting. Esteve para seguir Direito mas a Filosofia conquistou-o. Um dia encontrou a felicidade numa livraria em Badajoz e isso mudou-lhe a vida.
Sabe quem é? Não? Então oiça o podcast e não leia mais.
“Mais cedo ou mais tarde, um Governo português vai ter um Ministério da Felicidade”, garante o filósofo e consultor organizacional Jorge Humberto Dias. Em entrevista à Renascença, o especialista em felicidade defende que, apesar da pandemia, a perceção dos portugueses relativamente à corrupção melhorou. E acrescenta que estes também se tornaram mais generosos.
Viriato Soromenho Marques é um dos mais reputados filósofos portugueses e professor catedrático da Universidade de Lisboa. Nesta entrevista, reflete sobre o que o coronavírus revelou sobre nós, sobre a relação da Humanidade com o tempo e, claro, sobre a forma como lidamos com a morte. De forma acutilante, aborda as tensões entre valores que a pandemia fez emergir.
Para José Gil, a complexa equação que levou à subida de popularidade do Chega envolve o facto de o PS ter "integrado a extrema-esquerda no sistema" e de o PSD e o CDS terem "deixado de fazer oposição". À Renascenla, o filósofo e ensaísta diz que os partidos políticos "não podem elevar-se contra um sistema a que pertencem". Sobre as recentes manifestações e ameaças racistas em Portugal, defende que é urgente "definir o tipo de racismo latente e fervilhante" que existe no país "há décadas".
Horas que parecem dias, dias que parecem meses. Um psicólogo explica-nos o que é, afinal, esta sensação de confusão temporal, hoje generalizada numa sociedade que se viu confinada em casa. Um filósofo argumenta que, mesmo de regresso à normalidade possível, talvez estejamos, na verdade, só… “reconfinados”. E a literatura, o que tem ela para nos dizer sobre cenários assim? Que muito provavelmente, mais cedo que tarde, vamos todos usar “peruca”, metaforicamente falando, como na Grande Peste de Londres.