Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas desdramatiza e admite, até, que haja contentores com melhores condições que "muitas salas de aula".
Diretores das escolas e encarregados de educação falam em "ameaças" e "sanções" caso os livros não sejam devolvidos ou não estejam em condições de reutilização. ANDAEP e CONFAP pedem esclarecimentos ao Ministério da Educação.
Presidente da Associação de Diretores Escolares reconhece que é difícil compatibilizar o calendário das provas de aferição e dos exames nacionais com os muitos feriados municipais, sobretudo nos meses de maio e junho. "Esta é uma situação que levanta questões laborais para professores e funcionários que, naturalmente, têm direito ao descanso do feriado municipal", alerta Filinto Lima.
Filinto Lima diz que "não se perspetiva uma luz ao fundo do túnel, aliás o que se perspetiva é o agudizar da relação entre o Ministério da Educação e os sindicatos”.
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) está preocupada com a "falta de apoio efetivo" da tutela aos mais de 800 diretores de escolas públicas.
Diretores escolares dizem que, nesta altura, é preferível permitir aos professores do quadro que mudem de escola todos os anos, em vez de mantê-los desmotivados durante quatro anos na mesma escola. Filinto Lima considera que isso não põe em causa a previsibilidade dos projetos educativos, mas avisa que isso só é possível com a integração dos muitos milhares de professores contratados nos quadros do Ministério da Educação.
À Renascença, Filinto Lima diz que em cima da mesa devem estar os "reais problemas dos professores" e não questões já desmentidas pela tutela como a hipótese de serem as autarquias a contratar docentes.