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De Istambul aos EUA, veja as imagens da super Lua captadas em vários pontos do globo

27 abr, 2021 - 10:30 • Reuters e EPA

A super Lua cor-de-rosa pôde ser vista na madrugada desta terça-feira e é já no dia 26 de maio que vai poder observá-la novamente. Este fenómenos, muito apreciado sobretudo por fotógrafos, pode esconder um risco elevado de enchentes para as cidades costeiras, alerta um investigador da Universidade de Miami.

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A super Lua cor-de-rosa foi vista na noite de de segunda para terça-feira em vários pontos do mundo no hemisfério norte. Em Portugal, a Lua pôde ser vista pelas 4h da madrugada, uma hora pouco convidativa para muitos. Contudo, é esperada outra já a 26 de maio.

Contudo, estes fenómenos escondem uma realidade que preocupam os cientistas. De acordo com Brian McNoldy, investigador da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, as marés excepcionalmente altas são comuns quando a lua está mais próxima da Terra, fenómeno conhecido como perigeu e popularmente denominado por "super Lua cheia".

O investigador explicou à agência Reuters que "no momento, estamos na fase de um ciclo lunar de 18.6 anos que diminui a influência da lua nos oceanos, o que faz com que pareça que o risco de inundações costeiras esteja estabilizado, o que torna o aumento do nível do mar menos óbvio.

Quando se trata de previsões de marés, dezenas de fatores astronómicos são levados em consideração, incluindo o ciclo nodal lunar. Brian McNoldy alerta que "vale a pena estar ciente desta influência e até mesmo tirar proveito dela. Estes são os anos para implementar planos de infraestrutura para proteger as áreas costeiras contra a elevação do nível do mar".

O investigador, que também estuda os furacões nos EUA, avisa que "quando chegamos ao final deste ciclo por volta de 2025 e começar a fase ascendente, o ciclo nodal lunar começa a contribuir cada vez mais para a elevação do nível do mar".

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