13 mar, 2024 - 22:20 • José Carlos Silva
Com um desenho desportivo, espaçoso e bem construído, uma autonomia bastante razoável, e uma relação preço/qualidade respeitável, o BYD Seal marca pela primeira vez a escolha de um elétrico para Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal. A Renascença faz parte do painel de jurados do galardão.
A ficha técnica do BYD Seal fala por si. Por valores pouco inferiores a 47 mil euros, oferece mais de 300 cavalos de potência.
Chega dos zero aos 100 quilómetros/hora em menos de seis segundos.
Tem uma bagageira de 400 litros (a que se soma um espaço na frente com 53 litros – excelente para guardar os cabos de carregamento – um interior espaçoso, e um ecrã central, semelhante a um tablet, que pode estar na posição horizontal ou na vertical, consoante o gosto a bordo.
Oferece uma autonomia de 570 quilómetros no ciclo WLTP.
O comportamento é desportivo, com reações sãs, muito estável, beneficiando de forma significativa das baterias Blade, distribuídas ao longo do chassis do Seal.
Os argumentos pesam, quando se pensa sobretudo que esta é uma marca até há poucos meses praticamente desconhecida dos portugueses.
Contudo, a BYD tem um historial que não pode deixar ninguém indiferente. Desde 2003 que é o segundo maior fornecedor global de baterias recarregáveis – entre os clientes estão Toyota e Tesla – e há nove anos que lidera as vendas de veículos elétricos no gigante mercado chinês.
Se acrescentarmos que oferece carros com uma construção e qualidade semelhante ao que se produz na Europa e a um preço mais aliciante, podemos estar perante um possível fenómeno com muitas rodas para andar.