17 dez, 2016 - 00:00
Entre os anos lectivos 2011/12 e 2015/16, houve 14 instituições
que deram notas aos seus alunos consideravelmente mais altas do que as
atribuídas ao resto dos estudantes do país que tiveram os mesmos resultados nos
exames do 11.º e 12.º anos.
Deste grupo, que é responsável pelos maiores desvios para cima, estão 10 colégios, a maioria do norte do país.
Alguns deles têm lugar cativo nos lugares cimeiros dos “rankings” das escolas, que só têm em conta as notas dos exames. É o caso dos colégios D. Diogo de Sousa, em Braga, 3.º lugar no “ranking”, e o Luso-Francês, no Porto (5.º lugar).
Já do outro lado da tabela, entre os anos lectivos 2011/12 e 2015/16, houve 17 instituições que deram notas aos seus alunos consideravelmente mais baixas do que as atribuídas ao resto dos estudantes do país que tiveram os mesmos resultados nos exames do 11.º e 12.º anos.
Deste grupo, com os maiores desvios para baixo estão 12 escolas públicas, algumas delas também conhecidas por figurarem em lugares cimeiros dos “rankings”, como as escolas Secundária do Restelo (10.ª melhor pública) e a José Gomes Ferreira (17.ª melhor pública), as duas de Lisboa.
Ao divulgar este indicador de “alinhamento das notas”, o Ministério da Educação pretende ajudar as escolas a corrigir as suas práticas, de notas mais altas ou mas baixas, e garantir, assim, uma maior equidade no acesso ao ensino superior, tendo em conta que as notas internas são tidas em conta para o cálculo da média de entrada nas universidades e politécnicos.
Escolas que deram sempre notas mais altas do que o esperado nos últimos cinco anos:
Escolas que deram sempre notas mais baixas do que o esperado nos últimos cinco anos: