25 abr, 2019 - 12:37 • Rui Barros , Eunice Lourenço , Susana Madureira Martins
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
“Mais ambição na democracia, na demografia, no Portugal pós-colonial, na digitalização, num mundo mais sustentável. Parece um programa impossível? Talvez. Mas a história faz-se sempre de programas, de ideias impossíveis. Portugal é uma impossibilidade com quase 900 anos. Porque haveríamos de ser nós a não acreditar em Portugal?”´
Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República
“[Marcelo Rebelo de Sousa] tem sido uma muralha simbólica contra o crescimento do populismo, pelo papel decisivo e essencial que tem assumido durante a sua Presidência da República".
“Em ano eleitoral deixo um apelo aos líderes políticos e parlamentares: que sejam capazes de travar um debate franco e leal, baseado em alternativas políticas claras. A política democrática é essencialmente isso: um confronto tolerante entre interesses sociais e programas políticos conflituantes”
“A política de casos é a arma dos fracos. Daqueles que não tem ideias nem alternativas. Não só dos desafios estruturais do pais, mas problemas concretos das pessoas. Só serve para minar a democracia e envenenar a vida publica”.
Pedro Roque, deputado do PSD
“Não gostaríamos de voltar a ver Portugal sujeito a ajuda financeira externa, tal como sucedeu em 2011. (…) Verificamos que toda a ‘ciência governativa’ se resumiu ao exercício de uma gestão corrente adequada aos interesses de uma agenda tática, por forma a garantir a sobrevivência da coligação parlamentar. Compreende-se, mas é contraproducente”.
Carlos César, líder parlamentar do PS
"O espírito do 25 de abril é o de sermos valorizados e respeitados por pensarmos e por agirmos todos de forma diferente. Por isso, para nós, para o partido de Mário Soares, evocar hoje o 25 de abril não é necessariamente depreciar a direita política ou obrigatoriamente exaltar a esquerda. É respeitarmo-nos na nossa diversidade"
Jorge Falcato, deputado do BE
“O Serviço Nacional de Saúde pode voltar a andar de cravo ao peito, como Arnaut o sonhou, ou manterá a porta aberta para o negócio dos privados, em cedência à pressão presidencial?”
“A novidade dos dias que correm é que abril fica mais vivo com todas estas lutas porque este é o verdadeiro espírito que estes cravos carregam. A vontade de um povo que se agigantou nas adversidades e que se junta agora por novas conquistas”
Filipe Anacoreta Correia, o deputado do CDS
“A promiscuidade com o poder, seja de âmbito económico, partidário ou familiar, é incompatível com a dignidade democrática e atraiçoa abril”.
“O que precisamos ainda de ver, para ouvir um pedido de desculpas – por parte de um governo, um partido ou um regime – pelo escândalo do que foi tirado aos portugueses em compadrios políticos e económicos que destruíram riqueza e atiraram empresas como a CGD, o BES ou a PT para perdas que todos suportamos”.
Diana Ferreira, deputada do PCP
“Num país fustigado por mais de quatro décadas de política de direita, com especial brutalidade durante o período da política dos PEC e do Pacto de Agressão, foi preciso lutar muito para derrotar os planos daqueles que, a partir dos grupos económicos e do Governo PSD/CDS-PP, pretendiam eternizar a política de cortes de direitos, agravamento da exploração e empobrecimento”.
“É preciso ir mais longe. Todas as medidas tomadas são certamente pequenos passos, tendo em conta a dimensão dos problemas do povo e do país”.
Heloísa Apolónia, deputada do PEV
“Abdicar do direito de votar, que custou a conquistar, é uma rendição ao conformismo, é deixar nas mãos dos outros a decisão, quando a verdade é que cada voto conta para fazer a diferença e determinar a correlação de forças políticas”.
André Silva, deputado do PAN
“Faltam 10 anos, 8 meses, 5 dias e 13 horas para o ponto de não retorno. Se todos e todas quisermos, se todas e todos nos unirmos tal como fizemos há 45 anos, ainda vamos a tempo”, em referência às alterações climáticas.
“Vivemos a crédito, a bancarrota ambiental está anunciada, e quem tem poderes de supervisão e de intervenção continua em modo negligente”.