Fotogaleria. A corrida às bombas de gasolina na Grande Lisboa

16 abr, 2019 - 21:03 • Joana Gonçalves (fotografias)

Sindicato Nacional dos Motoristas de Transporte de Matérias Perigosas garante que a paralisação do setor já esgotou os combustíveis em cerca de metade dos postos no país.

A+ / A-

A greve dos camionistas que transportam materiais perigosos está a provocar uma forte afluência às bombas de gasolina por todo os país. Na zona da Grande Lisboa, o receio de ficar sem combustível nos próximos dias motivou centenas de condutores a correrem aos postos de abastecimento da capital. Algumas pessoas receiam não conseguir viajar durante a Páscoa.

Convocada pelo SNMMP, por "tempo indeterminado", a greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou na madrugada de segunda-feira, pretende reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica, tendo sido impugnados os serviços mínimos definidos pelo Governo.

O Governo aprovou hoje uma resolução do Conselho de Ministros que reconhece a necessidade de requisição civil no caso da greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou na segunda-feira.

A presidência do Conselho de Ministros acrescenta que esta decisão foi tomada “depois de se ter constatado que no dia 15 de abril não foram assegurados os serviços mínimos”, fixados pelos ministros do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ambiente e da Transição Energética.

A requisição civil produz efeitos até ao dia 15 de maio.

O Sindicato Nacional dos Motoristas de Transporte de Matérias Perigosas garante que a paralisação do setor já esgotou os combustíveis em cerca de metade dos postos no país.

A GNR está a fazer a segurança dos camiões-cisterna ao longo do percurso entre o parque de combustíveis da Companhia Logística de Combustíveis (CLC), em Aveiras de Cima, concelho de Azambuja, e o aeroporto de Lisboa, iniciado pelas 19h30 face ao impacto da greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apelou esta terça-feira aos cidadãos para que deem prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento, explicando que todas as viaturas foram atestadas de manhã.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Mercadorias Perigosas vão reunir-se esta terça-feira à noite, pelas 21 horas, nas instalações da tutela.

Está a ser afetado/a pela crise dos combustíveis? Partilhe connosco o que viu e viveu deixando o seu feedback nos comentários ou enviando as suas imagens para online@rr.pt

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Pagador de Impostos
    17 abr, 2019 Por cá 09:25
    Não sei bem que efeitos possa ter a requisição civil, visto que os motoristas não são funcionários públicos nem trabalham para o Estado. Estão no sector privado e portanto, estão-se borrifando para "requisições civis", que no caso deles o máximo que pode dar é um processo por "desobediência" que se arrastará anos a fio em Tribunal e no fim o mais provável é ser arquivado. Acho é que o governo foi mais uma vez apanhado de calças na mão, sem prever o que se ia passar, e tal como em argoladas anteriores anda agora em desespero a correr atrás do prejuízo.

Destaques V+