"É uma janela para a realidade precária dessas pessoas que raramente aparecem em fontes históricas, escritas quase que exclusivamente por homens pertencentes à elite", observou o diretor-geral do sítio arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel.
Contra a escravatura e o tráfico humano, juntaram-se no Marquês de Pombal este sábado, mais de 300 pessoas. Os protestos, organizados pelo movimento #WalkForFreedom, da organização A21, decorreram também no Porto, Chaves e Portimão, para além de várias cidade no mundo. Mais de 40 milhões de pessoas no mundo vivem em situação de escravatura. Pelo menos 70% são mulheres e 25% são crianças.
A performance da peça "O Barco" vai acontecer esta sexta-feira, às 18h00. Já a instalação ficará no MAAT até 17 de outubro, no âmbito do Lisboa na Rua.
Para Laurentino Gomes a vitória de Jair Bolsonaro “mostra quanto existe uma maioria racista silenciosa e cúmplice, que usa o argumento da miscigenação racial da democracia racial para fugir das responsabilidades em relação à escravidão”.
De acordo com o relatório, intitulado "Stacked Odds" ("Em desvantagem"), as mulheres representam 99% de todas as vítimas de exploração sexual forçada, 84% das vítimas totais de casamentos forçados e 58% das vítimas de trabalho forçado.
A estátua de homenagem a Robert Milligan foi removida porque os responsáveis locais consideram que deixou de ser aceitável para a comunidade em pleno século XXI.
Coordenadora da rede internacional Talitha Kum, contra o tráfico de seres humanos, garante que nunca houve tantos escravos no mundo. Em entrevista à Renascença, fala das dificuldades em prosseguir este combate, por causa da pandemia, e diz que é preciso estar muito atento ao impacto que a crise económica pós-covid vai ter nos fluxos migratórios.