Com os votos de todas as freguesias apurados, a AD soma 79 deputados (com os parlamentares da Madeira), mais dois que o PS. Ficam a falar os resultados dos dois círculos da emigração. O Chega quadruplica os resultados e o Livre passa de um para quatro deputados.
O partido Ergue-te! quer acabar com o regime político atual e extinguir as leis que permitem o aborto, a eutanásia e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Nestas legislativas, uma dezena de partidos tenta chegar pela primeira vez ao parlamento. Da esquerda à direita, garantem trazer soluções para a habitação, impostos, mobilidade, imigração - e até para uma reforma do sistema eleitoral.
RIR, PCTP/MRPP, Juntos pelo Povo (JPP), ADN, Alternativa 21, Volt, Ergue-te, Nós Cidadãos!, PTP e Nova Direita aproveitaram para dar a conhecer aos portugueses as suas inquietações e ideias para o país, com algumas posições polémicas ao longo do frente a frente.
Irmãs adoradoras “perplexas” com decisão do Tribunal Constitucional rejeitar pedido para que o partido Ergue-te – antigo PNR – fosse obrigado a alterar a designação que adotou no verão, e que é a mesma do projeto, reconhecido e premiado, com que há anos ajudam quem vive em contexto de prostituição na região de Coimbra.
O PNR, agora "Ergue-te", é um partido nacionalista de extrema-direita e foi fundado em abril de 2000, sendo presidido por José Pinto Coelho. Nas últimas eleições legislativas, em 2019, obteve 15.270 votos, o que corresponde a 0,30%.
Nasceu em 2009, na cidade dos estudantes, o projecto Ergue-te, mas a congregação das irmãs Adoradoras, que o fundou, existe desde o século XIX. Há quase 30 anos chegaram a Coimbra, e desde então não têm parado em busca de um futuro melhor para as mulheres e homens em contexto de prostituição.
As Irmãs Adoradoras saem todos os dias no "giro". Na sua unidade móvel percorrem as ruas, estradas, bares, pensões, propondo uma conversa que adivinha um futuro diferente.