“Sem vacina, sem trabalho”. É com esta premissa que se discute no Reino Unido a possibilidade de, no futuro, as empresas exigirem a vacinação para a Covid-19 aos seus trabalhadores. Em Portugal, a mesma exigência será difícil de implementar. O bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, diz que informações de saúde “são prestadas a médicos”. Já Helena Tapp Barroso, advogada do escritório Morais Leitão e especialista em Proteção de Dados, abre a porta a situações excecionais.
As pessoas "estão desapontadas", "sentem que foram deixadas para trás" e algumas culpam a democracia, mas o verdadeiro problema é demográfico, afirma a Dubravka Šuica. Em entrevista à Renascença, a vice-presidente da Comissão Europeia considera que a pandemia só acelerou a necessidade de respostas ao envelhecimento da população europeia e de apostar no mundo rural. E é preciso "trazer mais gente para o mercado de trabalho" para garantir a sustentabilidade da Segurança Social.
Todas as semanas, chegam novas pessoas abalroadas pela crise pandémica às ruas. Muitos ainda resistiram durante os primeiros meses, mas agora ficaram sem nada. Envergonhados, procuram ajuda, “não fazem a menor ideia como o sistema funciona” e não querem viver de “caridadezinha”, conta Natália Abrunhosa, coordenadora do Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA) no Porto. Rede Europeia Anti-Pobreza admite “crescimento exponencial" da pobreza. De artistas a empregadas de limpeza e até advogados, todos caíram ou estão prestes a cair num fosso de exclusão social.
“Os trabalhadores são as empresas”, diz o CEO Ricardo Costa, e é “na medida que mais se investe nas pessoas que se podem alcançar resultados mais positivos”. A medida contempla 89 colaboradores.
Autarquia está a “desenvolver uma estratégia integrada para dinamizar o território, criar emprego, atrair investimento, gerar rendimento e contribuir para a fixação, a atração e o regresso de pessoas”.