O Reino Unido tem sido abalado por uma série de motins violentos, segundo as autoridades, convocadas por grupos de extrema-direita, depois da morte de três crianças assassinadas à facada por um jovem britânico filho de migrantes em Southport.
Os protestos tiveram origem no esfaqueamento mortal de três meninas, uma delas lusodescendente, e numa vaga de desinformação que indicava um requerente de asilo como responsável, quando na verdade era cidadão britânico, filho de imigrantes ruandeses.
O primeiro-ministro britânico assumiu uma "visão prática da forma como o Reino Unido pode enfrentar este momento", propondo cooperação nas áreas da segurança e do combate à imigração ilegal.
Na abertura da nova sessão legislativa, o monarca britânico defendeu, ainda, uma reaproximação do Reino Unido à União Europeia e o compromisso com uma solução de dois estados no Médio Oriente.
O plano para o Ruanda foi uma das medidas do ex-primeiro-ministro conservador Rishi Sunak para tentar impedir que os imigrantes tentassem entrar no Reino Unido através do Canal da Mancha.
As eleições em França e no Reino Unido, o possível abandono de Biden como candidato nas eleições presidenciais americanas, o silêncio de Nuno Rebelo de Sousa e a convocatória de André Ventura aos polícias são os assuntos que Rui Pêgo, Luís Marques, Luís Marinho e Eduardo Oliveira e Silva analisam esta semana.
Após 14 anos, Partido Trabalhista volta a conseguir chegar à liderança do país. O partido de centro-esquerda conquistou a maioria absoluta, com mais de 400 deputados eleitos, de um total de 650. Já o Partido Conservador, do primeiro-ministro Rishi Sunak, não deverá ir além dos 131 assentos na Câmara dos Comuns. Perdem 241 deputados em relação às últimas eleições. É o pior resultado desde a fundação do partido, em 1834.