Rohingya. A perseguição de uma minoria

Rohingya. A perseguição de uma minoria

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22 dez, 2017 - 20:02

As Nações Unidas já classificaram como genocídio as perseguições ao povo rohingya. Desde os anos 60 que a minoria muçulmana sofre perseguições religiosas.

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Mais de 630 mil pessoas cruzaram a fronteira de Mianmar para o Bangladesh, um dos países mais pobres e populosos do mundo. O número de mortos ainda é desconhecido.

Desde 25 de Agosto, aldeias de rohingya foram queimadas e dizimadas do mapa, em Mianmar. Milhares de pessoas fugiram ou permanecerem em campos com graves carências alimentares e sanitárias.

Os rohingya, um grupo étnico de Mianmar, fogem da violência e dos ataques armados no estado de Rakhine, na sequência dos ataques do grupo rebelde Exército de Salvação Arakan Rohingya.

No final de Novembro, o Papa Francisco visitou Mianmar e o Bangladesh, onde se encontrou com um grupo de refugiados. “Vocês são a imagem do Deus vivo. Caros irmãos e irmãs, façamos ver ao mundo o que faz o egoísmo do mundo com a imagem divina”, disse Francisco durante o encontro.

António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou a situação como catastrófica. Guterres pediu às autoridades de Mianmar que suspendessem as acções militares e que reconheçam o direito de retorno dos que foram obrigados a deixar o país.

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  • couto machado
    23 dez, 2017 Porto 15:15
    As chamadas "Nações Unidas", são um verbo de encher e nada mais que isso. É só sacar e quanto a resultados, nada. Já dizia o chinês : uma imagem vale por mil palavras...o resto é cantiga e prosápia.

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