A UTAO classifica a redução da dívida pública como "artificial", alertando que "a obrigação de servir a dívida detida por entidades públicas permanece para os contribuintes".
Os depósitos das administrações públicas reduziram-se, face a janeiro, em cerca de 3.600 milhões de euros. Deduzida desses depósitos, a dívida pública aumentou 1.500 milhões de euros, para quase 253.942 milhões de euros.
Apesar da ligeira revisão em alta, o rácio continua a fixar-se abaixo dos 103% oficialmente previstos pelo Governo, em outubro, e continua a ser o rácio mais baixo desde 2009, quando se fixou em 87,8%.
Ministro das Finanças acredita que em 2024 também é possível antecipar em um ano a redução da dívida. Em entrevista à Renascença, Fernando Medina critica ainda o programa de economia do PSD, que considera ter "credibilidade nula".
Ministro das Finanças acredita que em 2024 também é possível antecipar em um ano a redução da dívida. Em entrevista à Renascença, Fernando Medina critica ainda o programa de economia do PSD, que considera ter "credibilidade nula".
Em entrevista ao programa Dúvidas Públicas, da Renascença, o ministro das Finanças considera que, depois da maior descida da dívida pública em 50 anos de democracia, Portugal tem condições para continuar a trajetória de descida, "se nada de extraordinário acontecer de anómalo na economia".