A adaptação das empresas portuguesas a um paradigma de “fabricar para durar” pode não ser fácil. “Geralmente, tudo que seja reparações acarreta triagens, muito trabalho manual, processos que não são standardizados e têm custos mais elevados”, aponta Ana Carvalho, docente no Instituto Superior Técnico. Já Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), diz que faltam “artistas” das reparações em Portugal.
É do interesse das empresas adaptarem os seus modelos de negócios, dado que os recursos não são infinitos, defende Jean-Pierre Schweitzer, coordenador do Gabinete Europeu do Ambiente, em entrevista à Renascença. No terceiro trimestre de 2022, será discutido em Bruxelas o pacote legislativo do “Direito à Reparação”.