Várias regiões de Espanha estão desde terça-feira sob a influência de uma “depressão isolada em níveis altos”, um fenómeno meteorológico conhecido como DANA em castelhano e como DINA em português.
A tragédia em Valência impede que muitos cidadãos prestem, neste 1 de novembro, a homenagem aos familiares e amigos que já partiram. Estão limitadas as visitas a um dos principais cemitérios da cidade, devido a um alerta emitido pela Comunidade Valenciana, realizando-se apenas as cerimónias fúnebres previamente programadas.
Continua a ser um número provisório. Sobe para 205 o número de vítimas em resultado das inundações em Espanha. 202 morreram na região de Valência, mais dois em Castilha-La Mancha e um na Andaluzia, um cidadão de nacionalidade britânica.
Fico dividido. Afinal o Dia das Bruxas é cristão até ao tutano. É certo que se corrompeu. É certo que celebra um panteão de equívocos consagrados nestes tempos: a atracção pelo grotesco e o infernal, o aplainamento de especificidades locais como o Pão-por-Deus. Sempre foi agradável detestar isto.
Em entrevista à Renascença, o padre Tiago Esteves, professor da UCP e formador do Seminário dos Olivais, comenta a forma como a sociedade portuguesa se tem rendido ao que chega de fora, sem pensar muito no significado. Mas, em contracorrente, já há quem vista as crianças, não de dráculas ou feiticeiros, mas de Santos. A 1 de novembro a Igreja lembra todos os que “vivem a fazer o bem”, no dia a dia, e também que “a Santidade é para todos”.
Neste Dia de Todos os Santos, o padre Alexandre Palma, vice-diretor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica, lembra que nesta data se celebra também o presente e o futuro e diz que “o maior testemunho de santidade está na vida comum”.
A Igreja do Oriente começou esta celebração no século IV. No Ocidente a tradição terá tido início três séculos mais tarde. No Dia de Todos os Santos, "todos somos chamados à santidade”, afirma o sacerdote João Peixoto.