Nas redes sociais do partido e do seu líder foram partilhadas notícias com números errados e grafismo semelhante ao do Expresso. As mesmas foram apagadas e no dia seguinte surgiu uma nova versão, também ela com números errados.
Em "O Direito de Não Ser Desinformado", o investigador Vania Baldi alerta para a falta de literacia mediática em Portugal e explica como surgem os fenómenos desinformativos, que chegam a afastar a audiência dos media convencionais. O professor do ISCTE critica ainda o excesso de opinião nos media e aponta o papel que podem ter as políticas públicas para garantir o direito à informação.
"É uma decisão difícil", escreveu Paris numa cadeia de mensagens no X, na qual indicou que, com o tempo, a rede social tornou-se "complexa e depois impossível".
Os líderes europeus estão preocupados com guerra da desinformação, que chega pelas redes sociais e o tema foi debatido no Conselho Europeu. Na conferencia final, Luis Montenegro abordou o assunto e admitiu, na resposta a uma pergunta da Renascença, que vale a pena revisitar o papel insubstituível dos jornalistas.
A pessoa por detrás da publicação admitiu à "CBS" ter recebido o vídeo de uma fonte que paga, regularmente, para a publicação de conteúdos. A conta apagou o vídeo, mas já partilhou desinformação de um grupo russo em outras ocasiões.
Canais de desinformação ligados à Rússia partilharam "conteúdos com narrativas críticas sobre as condições internas nos países da UE e sobre a ajuda financeira dos EUA/UE para a guerra na Ucrânia".