Combater as desigualdades para o Bem Comum deve ser um propósito para as empresas e um desafio obrigatório para os seus lideres. Exige dignidade, virtude e exploração de novos caminhos, construção de pontes e mudança de espaços através de novos modelos de negócio.
Em entrevista à Renascença, o economista Alex Edmans, que vai estar este ano nas Conferências do Estoril, critica o ataque aos elevados vencimentos dos gestores de grandes empresas, questiona a eficácia do selo ESG (Environmental, Social and Governance), e fala de excesso de regulação e da vulnerabilidade dos consumidores. O professor da London Business School explica ainda como podem as empresas aumentar os lucros.
Terceiro debate entre candidatos portugueses ao Parlamento Europeu foi marcado por temas económicos e um previsível isolamento do candidato liberal contra os partidos de esquerda. Mas CDU e BE também criticaram propostas do Livre.
O estudo do Instituto de Tecnologia Comportamental da Universidade Lusófona realça ainda que, entre 2019 e 2021, houve uma perda de postos de trabalho no litoral do país.
"São precisas cinco gerações para sair da condição de pobreza, é quase uma condenação", afirma o catedrático Fernando Alexandre na Conferência "O poder dos jovens na mudança global”, uma iniciativa da Renascença em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O pai da Teoria do Crescimento Unificado fala ainda das origens da desigualdade, o que determina que algumas populações e países sejam mais pobres do que outros e como pode a Humanidade escapar a esta armadilha. O economista, apontado como candidato ao Nobel, prevê "um declínio gradual nos regimes autoritários, como o da Rússia e o da China".
Segundo a coordenadora do projeto, o objetivo é "promover a empregabilidade, autonomia e inserção de pessoas com deficiência, mental ou física, no mercado de trabalho”.
O Governo poderia ter antecipado mais riscos e consequências da pandemia, caso tivesse na retaguarda uma equipa de especialistas, “uma espécie de task-force”, do campo das ciências sociais, defende Renato Carmo, professor universitário no ISCTE e diretor do Observatório das Desigualdades, em entrevista à Renascença. “Nenhuma pessoa tem a sapiência absoluta”, diz. O sociólogo, que há quase duas décadas se debruça sobre o tema de desigualdade social, confessa-se “impressionado” com a capacidade de resposta do SNS e a “reinvenção” do setor da restauração.