Neeleman garantiu que estes fundos "foram integralmente utilizados na capitalização da TAP no âmbito do Projeto Estratégico" que foi preparado "e que foi integralmente validado tanto pelo Governo aquando do processo de privatização, como pelos vários Governos que se seguiram".
Para Humberto Pedrosa, quando Neeleman "pensou em entrar na TAP tinha que reunir fundos para o poder fazer e isso fez parte daquilo que ele conseguiu fazer com a Airbus".
O empresário tornou-se sócio no consórcio Atlantic Gateway com o brasileiro David Neeleman, em 2015, quando foi adquirida uma participação de 61% na companhia aérea
Compromisso terá sido firmado entre o Estado e a Atlantic Gateway num acordo secreto em 2017. Três anos depois, o Estado pagou 55 milhões de euros para o empresário norte-americano sair da TAP.
Para o vice-presidente do PSD, "a gravidade dos factos reforça as preocupações do PSD, que reitera a necessidade de ouvir o primeiro-ministro num tema da maior importância para o país".