Tem 70 anos, acabou de jubilar-se, deu a última aula há duas semanas e lançou agora um livro, 'Ensaios sobre o dia seguinte", que inclui reflexões e alertas, por exemplo, sobre a área da Educação. David Justino já foi ministro desta pasta, olha com preocupação para a "radicalização" dos professores e dos movimentos sociais em geral e alerta para a necessidade de uma "base de entendimento" entre o Governo e os sindicatos. Sem isso, "vamos ter um problema muito mais grave a seguir", assume.
No programa Casa Comum desta semana, David Justino mostra-se muito preocupado com o impacto da pandemia de Covid-19 nos alunos, apesar do esforço de professores e escolas.
Em entrevista à Renascença, o vice-presidente do PSD diz que o importante é cerrar fileiras em torno da moção de estratégia do líder. Revela que o programa eleitoral, que está a ser revisto, vai dar prioridade ao crescimento da economia.
A Renascença falou com David Justino, vice-presidente do PSD, sobre os efeitos das autárquicas no partido. "Temos tempo para falarmos uns com os outros e pensarmos o que é melhor para o PSD. E temos também de clarificar um bocadinho quais as posições que existem.”
Dirigente do PSD diz que diálogo com PS está “muito moribundo” e que os sociais-democratas já são “faxineira do regime” e não podem ser “muleta” do Governo.
David Justino, vice-presidente do PSD, não iria à convenção promovida pelo Movimento Europa e Liberdade, da próxima semana, em que participa o Chega. “Só não sei porque não convidam o PNR, já agora! Também era bem-vindo, pelos vistos”, diz em entrevista à Renascença e ao Público.