Este domingo de manhã irão também a votos, em alternativa, as moções políticas de orientação nacional de Pedro Nuno Santos e dos seus dois ex-adversários internos, José Luís Carneiro e Daniel Adrião.
Daniel Adrião reitera que o "grande objetivo não era conquistar o maior número de votos, era congregar o maior número de vontades, em nome de um projeto transformacional para o país". O socialista realça que "o desafio do próximo líder é unir o partido, ser magnânimo e inclusivo".
"Estes dados revelam uma taxa de participação de 76% no universo de militantes aptos a votar" na sexta-feira, indicou o PS na mesma nota enviada à Lusa.
O candidato a secretário-geral do PS Daniel Adrião defende uma reforma da lei eleitoral para introduzir o voto nominal e promete deixar a liderança dos socialistas se for primeiro-ministro, em nome da separação entre Estado e partido.
À porta de uma Comissão Nacional à porta fechada, não deixaram de se fazer declarações. Pedro Nuno Santos esteve ausente e José Luís Carneiro saudou Medina. Nem a campanha está ganha à partida, lembra Alexandra Leitão, nem Carneiro e Nuno Santos são "sao um candidato tão forte como António Costa", diz Daniel Adrião.
Daniel Adrião disse à agência Lusa que a sua decisão "está dependente de um conjunto de consultas", mas vai ser anunciada até sábado, dia em que se reúne a Comissão nacional do partido para decidir sobre o calendário eleitoral interno.
Daniel Adrião elogiou a proposta que António Costa disse ter levado ao Presidente da República para que o seu antigo ministro das Finanças formasse Governo como primeiro-ministro, sem recurso a eleições legislativas antecipadas.