D. Manuel Felício não esconde a preocupação perante a aprovação da despenalização da morte medicamente assistida. O prelado apela aos profissionais de saúde que rejeitem as “possibilidades abertas”.
O país precisa de "uma cultura de proximidade e acompanhamento, para que as pessoas sintam que não estão sozinhas nos momentos difíceis", considera D. Manuel Felício.
O país precisa de "uma cultura de proximidade e acompanhamento, para que as pessoas sintam que não estão sozinhas nos momentos difíceis", considera D. Manuel Felício.
Bispo da Guarda sublinha, ainda, que o tempo de Natal e a preparação do Advento “convidam-nos a fortalecer a atitude da escuta, para ouvirmos e tentarmos compreender tantos dramas instalados à nossa volta, como é o caso de famílias desfeitas ou gente que perdeu o gosto de viver".
O franciscano Frei Pedro da Guarda dedicou-se ao resgate de viajantes perdidos na neve das montanhas, fazendo-se sempre acompanhar do seu cão Serra da Estrela, atribuindo-se-lhe o salvamento de centenas de vidas. Assistia também aos doentes, tendo fundado para o efeito o primeiro hospital da Guarda.
Preocupado com a desertificação que assola a diocese, D. Manuel Felício apela aos governantes que “coloquem as pessoas em comunicação”. O prelado da diocese revela que são muitos os lugares por onde passa e fica incontactável.
A pandemia e as suas lições - a visão da Igreja portuguesa
O tráfico de pessoas, o despovoamento do interior e a sustentabilidade das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) são as grandes preocupações de D. Manuel Felício.