D. Alexandre Palma reconhece que a aplicação do fundo de 35 milhões de euros, que resultou do lucro da JMJ de Lisboa, não está a ser tão rápida quanto desejaria, mas diz que, antes, é preciso tempo de amadurecimento do próprio modelo de funcionamento da organização.
Numa entrevista sobre a nova encíclica do Papa Francisco, “Dilexit nos”, o bispo auxiliar de Lisboa, D. Alexandre Palma, diz que é “provocador” que, “no meio de uma espécie de deslumbramento ou de grande temor com a inteligência artificial, a voz da Igreja traga para o debate a questão do coração”.
O aumento do número de pessoas em situação de sem-abrigo é um "problema que está claramente identificado e no coração da Igreja", sublinhou D. Alexandre Palma, no final da celebração em que foi ordenado bispo, juntamente com D. Nuno Isidro Cordeiro.
A afirmação é de D. Alexandre Palma, que este domingo vai ser ordenado bispo auxiliar de Lisboa, juntamente com D. Nuno Isidro Cordeiro. Em entrevista conjunta, falam sobre a gestão da Fundação JMJ, o trabalho no Patriarcado e os desafios que o imediatismo da vida atual traz à Igreja.
O Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião da Universidade Católica Portuguesa organizou um debate. A inteligência artificial foi um dos temas.