Em Portugal, mais de 70% dos doentes com necessidades de cuidados paliativos ficam sem assistência. Médicos pedem a criação urgente da especialidade de medicina paliativa, que não se destina apenas a dar assistência a quem está a morrer. Os cuidados paliativos vão além do fim da vida do doente e continuam a acompanhar as famílias. Sábado assinala-se o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.
26 de julho estavam a aguardar cirurgia oncológica fora do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) 1.547 doentes, menos 1.098 do que no final de abril.
FNAM quer ver esta legislação revogada, em prol da "manutenção da autonomia dos cuidados de saúde primários" e de "novas soluções que dignifiquem o SNS".
Atrasos, mau atendimento, cobrança indevida, falta de informação e dificuldades no agendamento são os principais motivos de reclamação dos utentes tanto no público como no privado, segundo o Portal da Queixa.
Há duas semanas, Pâmela Araújo foi às urgências do Hospital de Cascais com dores. As médicas garantiram-lhe que estava tudo bem. Dois dias depois, voltou com perdas de sangue. Então, o feto já estava morto. “Era como se metade do meu coração tivesse parado de bater junto com o dela.” Família queixa-se de negligência e vai processar. Hospital diz que profissionais "atuaram de acordo com os protocolos".