“Arte” ou “forma de violência transformada em espetáculo”? As touradas em Portugal dividem opiniões, opõem sensibilidades. E o Governo mantém uma posição "ambivalente". Afinal, dos 40 municípios com atividade tauromáquica, 19 são geridos por autarcas do PS. Mas não tivesse o Orçamento do Estado para 2022 sido chumbado, vinham aí mais dois passos no sentido da proibição: um levantamento de todos os financiamentos públicos e o fim das corridas em praças amovíveis.
Caso haja eleições legislativas antecipadas, a deputada não-inscrita – que abandonou a bancada parlamentar do PAN em junho 2020 – perderá o seu lugar na Assembleia da República. Questionada pela Renascença sobre se já foi abordada por algum partido para integrar futuras listas, diz que “não”, mas deixa essa possibilidade em aberto: “Se aparecer alguma proposta em que me enquadre, poderei ponderar isso. Mas também não vou procurar.”
No projeto, é estabelecido que são proibidos todos os eventos que decorram "num recinto cercado em que toureiros a pé ou a cavalo investem sobre touros bravos".
A deputada não-inscrita criticou o dinheiro gasto num "setor que se baseia no sofrimento animal" e compara os apoios à tauromaquia com os apoios à cultura.