“Portugal, a nível europeu, é dos países que têm uma menor oferta de reabilitação" e as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, alerta o diretor do serviço de cardiologia do Hospital Garcia de Orta. Hélder Pereira diz que falta financiamento e mostra-se preocupado com o desinvestimento de meios no interior.
Especialista alerta que resultados de estudo "PORTHOS" são um alerta vermelho para um problema de saúde pública, que deve obrigar o Serviço Nacional de Saúde a mudar e a adaptar-se.
"Até ao final do ano, vamos aumentar o número de transplantes cardíacos", disse a presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central (CHULC), Rosa Valente de Matos.
Federação Portuguesa de Cardiologia lembra que o coração é o primeiro órgão a ser formado no corpo humano e também o que mais trabalha, batendo cerca de 115 mil vezes por dia.
Segundo o presidente da Federação Mundial de Cardiologia, 80% das doenças cardiovasculares poderiam ser prevenidas. “Sabendo que todos os anos morrem mais de 18 milhões de pessoas em todo o mundo, estamos a falar de cerca de 15 milhões de mortes" eventualmente evitáveis.
O autarca relembrou que, para efeitos de reposição do formol que protege o coração do "Rei Soldado", a urna tem de ser aberta, pelo menos, de cinco em cinco anos.