O autarca relembrou que, para efeitos de reposição do formol que protege o coração do "Rei Soldado", a urna tem de ser aberta, pelo menos, de cinco em cinco anos.
Presidente brasileiro recebeu a relíquia na porta do Palácio do Planalto ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e dezenas de crianças que seguravam pequenas bandeiras do Brasil.
Esta terça-feira, o coração de D. Pedro será transportado para o Palácio do Planalto, sede da presidência brasileira, para uma cerimónia que vai contar com a presença de Jair Bolsonaro.
Aos jornalistas, o autarca independente lembrou que o coração "precisa de sair da urna", nomeadamente, para que sejam substituídos os líquidos que permitem a sua conservação.
Raimundo Carreiro Silva garantiu ainda que a urna, onde seguirá o coração de D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV de Portugal, será recebida com a "formalidade, cuidado, respeito e segurança de que é digno o coração de D. Pedro".
A relíquia do rei será mostrada, pela primeira vez, ao público numa vitrine desenhada especialmente para o efeito. A exposição inédita pode ser visitada no próximo fim de semana no Salão Nobre da Irmandade da Lapa.
Câmara do Porto confirma ter recebido o pedido oficial para a transladação do coração de D. Pedro, no âmbito das comemorações do bicentenário da independência do Brasil.
O rei D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV para Portugal foi o monarca que conduziu o Brasil, antiga colónia portuguesa, à independência. Tem o corpo sepultado no Brasil, mas o seu coração está no Porto.