Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas desdramatiza a eventual gestão do país por duodécimos, se o Orçamento do Estado para 2025 chumbar. Nazaré da Costa Cabral avisa que com as novas medidas as contas públicas ficam negativas, “não será fácil” fechar 2024 com excedente orçamental. Admite ainda rever em alta as previsões de crescimento para este ano, até 1,8%.
Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas desdramatiza a eventual gestão do país por duodécimos, se o Orçamento do Estado para 2025 chumbar. Nazaré da Costa Cabral avisa que com as novas medidas as contas públicas ficam negativas, “não será fácil” fechar 2024 com excedente orçamental. Admite ainda rever em alta as previsões de crescimento para este ano, até 1,8%.
Em causa está a atribuição de mais poder e responsabilidades às autarquias, um processo iniciado pelo Governo de António Costa. Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas admite “inquietação” com os números já apurados.
Em causa está a atribuição de mais poder e responsabilidades às autarquias, um processo iniciado pelo Governo de António Costa. Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas admite “inquietação” com os números já apurados.
Este resultado foi conseguido com o aumento da receita, acima da despesa, mas o saldo manteve-se negativo. Entraram cerca de 1500 milhões acima do que tinha sido registado no ano anterior, enquanto a despesa aumentou quase 900 milhões.
No ano em que o governo de António Costa apresentou um excedente de 1,2%, o ministro das finanças recorreu aos instrumentos de controlo orçamental para impedir a execução de 707,6 milhões de despesa.
Segundo o Conselho das Finanças Públicas, o setor da saúde apresenta o maior número de trabalhadores (80%), de volume de negócios (46%) e de gastos operacionais (60%) do Setor Empresarial do Estado.
Vários riscos ameaçam estas estimativas, entre eles o envelhecimento da população, com impacto direto no emprego, diminuição da população ativa e a “alteração dos padrões de poupança e investimento".
Ouvida na Comissão de Orçamento e Finanças sobre impacto da demissão de Costa no OE 2024, presidente do Conselho de Finanças Públicas pede "serenidade e prudência" face à atual situaçao política.